11 janeiro, 2007

Hoje acordei com vontade de dizer a verdade. Nada sobre algum assunto específico, talvez alguém entenda uma coisa ou outra, ou quem sabe tudo pareça sem sentido. O importante é que eu saiba exatamente o que digo e, principalmente que seja verdade – ao menos pra mim.

Certo. Decidi dizer tudo o que penso, mas não sei por onde começar. Deve ser porque eu sempre estou com alguma coisa em mente, às vezes duas ou mais ao mesmo tempo e claro, sempre em conflito. Agora por exemplo estou pensando na minha prova de francês de amanhã, na minha completa falta de vontade de estudar, no tempo nublado e na ausência de guarda-chuva. Ok, mesmo que eu tivesse um, não o usaria hoje. Nem nunca. Outro dia quase compro, era laranja! Coisa linda de se ver. Mas mesmo assim, não usaria.

Rótulos são completamente desnecessários. Fulano é assim, Beltrano é assado. Fulano nunca faria isso, Beltrano é um desequilibrado. Beltrano é amigo, Fulano pede dinheiro emprestado. Eu não queria que rimasse, não que não goste de rimas, apenas acho que não sei lidar bem com elas. Estaria eu querendo me rotular? Não, creio que não.

Me sinto completamente capaz de decepcionar a qualquer pessoa. Assim como posso magoar, mentir, ignorar, cuspir, pisar [...] Acho isso completamente válido e por que não? Sem mais falso altruísmo, afinal também preciso de ajuda às vezes. Apenas não consigo fazer escândalo por um pouco de atenção. Transpareço exatamente o que sinto, é só ter sensibilidade oras! Não estou precisando de nada agora, me sinto muito bem obrigada. Só falei por falar.

Gosto de brincar de escrever, apesar de ter consciência que não poderia viver disso. Entre saber usar bem as palavras e tirar seu sustento delas há uma grande diferença. Ler, ler, ler - nunca é demais. O que me sugerem?

Me falta paciência. Na fila do ônibus, em casa, durante aquela aula de Fundamentos Políticos, na fila do R.U. Isso definitivamente muda meu humor. Será que encontro em algum supermercado um pouco dela enlatada?

Falando em enlatados, alguém sabe o horário de Seinfeld? Sim, eu gosto. Assim como de muitos outros que não acrescentam nada à minha super agitada vida. Tá, poderia ser um pouco mais, mas preciso de tempo pra tv. Alias, por que “enlatados”? Perguntarei pro Google agora mesmo.

Vi um documentário outro dia sobre o Will Eisner e cheguei à conclusão de que deveria saber desenhar. Queria ser cartunista. Não gosto do Calvin e Hobbes colorido, pronto disse. E não quero mais falar sobre isso. Eu deveria ler algo de útil e parar de escrever aqui, não?
Estudar? Juro que mais tarde começo. Eu tenho inveja de quem consegue ler em coletivos. Fico enjoada nas primeiras linhas, um fracasso só.

Quantas interrogações! Parei e só volto com post novo assim que tiver inspiração. Talvez com um texto melhor, mas é só uma promessa boba e nem pensei muito ao dizer isso.

E antes que eu me esqueça: feliz ano novo, bom carnaval, feliz páscoa e todo aquele blábláblá de dias festivos.
Já sinto saudades da Cau.

É eu sei, tinha acabado o post.
Acabou.