20 abril, 2006

Família é um troço estranho mesmo, viu?! Principalmente no meu caso, filha de pais separados. Se encarar uma família já é complicado, imaginem ter que dividir a atenção, digo paciência, entre os parentes por parte de mãe e os por parte de pai. No meu caso, os parentes paternos são os que mais me dão trabalho. Ê família pra ter problemas viu?! É um tio que num dia ta aqui te fazendo mil elogios e no outro ta acabando contigo como se fosse o dono da razão, uma tia ex hippie que acha que todo mundo é culpado por ela não ter arrumado um emprego [só pra frisar, ela é ex hippie!!!], e por aí vai.
Nessas horas eu sinceramente me pergunto a finalidade de estar cercado de parentes. Pra mim, família deveria se resumir à pessoas que dividem o mesmo teto, que participam das despesas da casa, que sabem conviver entre si. Não estou falando do modelo tradicional de família - pai, mãe e filhos. Mas sim de pessoas que de alguma forma, conseguem estar juntas na maior parte do tempo.
Durante dois anos morei sozinha com minha irmã e com uma amiga. Dividíamos as despesas, as tarefas de casa, discutíamos às vezes mas nada que um brigadeiro e um filme não pudessem resolver. Enfim, éramos sim uma família “completa”, e nos considerávamos dessa forma.
Agora morando com meu pai e convivendo com a “galera” dele como nunca, percebo que definitivamente muito parentesco e pouco respeito são a desgraça da vida de qualquer pessoa. Não se pode ter liberdade de comprar um cd sem que pelo menos um ser apareça pra perguntar o preço [eu gostaria imensamente de estar exagerando].
A comunicação entre eles é algo que deveria ser estudado cientificamente. Tenho certeza que todos sabem dos fatos antes mesmo deles acontecerem. E se tem uma coisa no mundo que eu definitivamente odeio é me sentir obrigada a repassar um relatório de tudo que eu faço. Daí o motivo do meu stress... E eu que achava que tinha problemas tendo que escolher com qual dos pais passar os finais de semana e feriados, onde almoçar no natal e ano novo, pra qual dos pais pedir dinheiro...
Como se não bastasse ter que me acostumar a morar com um pai comediante, uma madrasta e uma super irmã de dez anos de idade, ainda tenho que aprender a lidar com todos os milhões de tios, primos, avós e afins.
É por isso que eu tenho planos de ir morar bem longe e só aparecer nas férias. Assim todos ficam com saudade e não tem tempo de discutir por coisa alguma. E melhor, cada um pode viver onde, com quem e da forma que quiser.

É, hoje o dia não foi dos mais fáceis.
Mas o que importa é que eu vi outra vez o último episódio de Dawson’s Creek e chorei de novo. Sou uma viada mesmo...
Aliás, alguém mais assistiu?!

4 comentários:

Anônimo disse...

ei aparecendo pra dar um alow
=D família é foda pra caralho mesmo hehe imagine ter então 153 irmãos =D mas enfim, MActe animo! bola pra cima e tudo de bom aee! (sim sim estou vibrão hj, mas não tô ficando viado nem fizeram lavagem cerebral em mim ainda =D)
bjaaaaaaum
Errol (blé fazia só 1 ano que eu não assinava assim.)

Anônimo disse...

eu não gosto da minha família, ultimamente tenho um ataque de raiva cada vez que falo com meu pai.
Depois que eles se separaram eu vivo trocentas vezes mais feliz. E diga ainda graças a deus que vc n mora com sua avó. Todas são muito legais quando tão longe ... mais qndo chegam perto fazem da sua vida um inferno

Quero morar sozinho, quero morar longe.

Anônimo disse...

Quem precisa de família, afinal? A minha só serve pra me pedir que eu faça as coisas que eu menos quero fazer nos momentos mais inoportunos. Todos parecem dominar a arte de me estressar. E quando eu acho que tô muito triste e deprimido, lá vem eles pra me deixar ainda pior. É a vida.

bertim disse...

Parente não se escolhe né =p