25 fevereiro, 2008

Domingo, domingo..


Ê diazinho meio mais ou menos, ein! Principalmente se tu tens algumas nóias na cabeça, ou duas, ou três. O certo é que hoje estou um tanto chateada, repensando um monte à respeito de umas coisas que certamente nem vou falar aqui. Quero mesmo é desabafar de uma forma bem "ampla", sem me aproximar da principal razão do meu "bode".

Enfim, o fato é que desde a minha "possível" mudança de cidade, e o mais claro distanciamento da vida que conhecia, fiquei muito mais sensível no que diz respeito ao convívio com pessoas. Se é por saudade de todos os amigos que estava acostumada a estar o tempo todo rodeada, ou por uma carência exagerada da pessoa que vos fala, eu não sei. O fato é que algumas atitudes, por mais bobas que aparentem ser, tomam proporções impensadas no lado de cá.

Não quero badulação nem nada, odeio esse tipo de coisa. Na verdade, o que acontece é que muitas vezes eu me pego concluindo que algumas coisas não eram tão reais quanto eu imaginava, que talvez a minha vontade e o meu carinho imenso por um e outro tenham supervalorizado o que realmente existia e agora, de longe, percebo que as coisas não são exatamente do jeito que eu gostaria que fossem.

Porque na realidade eu não peço nada de muito exagerado, pombas! Eu não consigo entender como coisas tão banais conseguem ser usadas como desculpa pra uma imensa falta de vontade e consideração e muitas vezes, educação. Eu não trato ninguém mal, nunca deixei fulano e cicrano falando sozinho quando dizia precisar conversar. Nunca, nunca estive indisponível a quem quer que seja, desde que eu considere a essa pessoa o mínimo do meu carinho e blá. Talvez esse seja o meu erro, estar "disponível" demais. No fim das contas todo mundo está vivendo a sua própria vida e foda-se a idiota que se preocupa com isso.

Eu gostaria de ter a medida exata do significado das palavras que as outras pessoas usam por aí. Porque pra mim um "eu te amo", "eu te adoro", "tu é meu amigo" e afins tem um peso enorme e por si só já justificam muitas atitudes minhas. Pelo visto, o que rola por aí é bem diferente e eu deveria mesmo aprender a pensar dessa forma.

Assim eu não me magoaria tanto, tenho certeza.

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